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Bactérias intestinais podem ajudar no tratamento contra o câncer

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Um novo estudo aponta que os microorganismos podem servir como marcadores do câncer, ajudando no diagnóstico precoce e menos invasivo

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Imagem: Lightspring/Shutterstock

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Bactérias intestinais podem estar associadas ao aumento do risco de desenvolvimento de certos tipos de câncer. É o que revela um novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Birmingham, do Reino Unido.

Por outro lado, a equipe afirma que os microorganismos podem servir como marcadores da doença. Isso significa que eles podem ajudar no diagnóstico precoce e menos invasivo, o que pode ser fundamental para evitar quadros mais graves.

Método apresenta alta precisão

  • As descobertas foram feitas a partir do uso de inteligência artificial.
  • A tecnologia analisou conjuntos de dados de microbioma e metaboloma de pacientes com câncer gástrico e colorretal.
  • Este trabalho revelou que as bactérias podem servir como biomarcadores de alta precisão.
  • As conclusões foram descritas em estudo publicado no Journal of Translational Medicine.
imagem mostra várias bactérias dentro do corpo humano
Bactérias podem ajudar na identificação do câncer (Imagem: wildpixel/iStock)

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Revolução no diagnóstico do câncer

A equipe de pesquisa simulou o crescimento microbiano intestinal e os fluxos de metabólitos, revelando diferenças metabólicas significativas entre estados saudáveis e doentes. Essa abordagem inovadora pode levar ao desenvolvimento de ferramentas de diagnóstico universais para revolucionar o diagnóstico e o tratamento de múltiplas condições gastrointestinais, afirmaram os pesquisadores.

Ainda segundo os cientistas, os métodos de diagnóstico atuais, como endoscopia e biópsias, são eficazes, mas podem ser invasivos e caros. Além disso, eles nem sempre são eficazes para identificar doenças nos estágios iniciais.

ilustração digital de um câncer de pele se desenvolvendo no corpo
Ilustração do câncer se desenvolvendo no corpo (Imagem: Ebrahim Lotfi/Shutterstock)

De acordo com o estudo, as descobertas oferecem “uma melhor compreensão dos mecanismos subjacentes que impulsionam a progressão da doença e identifica os principais biomarcadores para terapias direcionadas”. Isso pode ajudar a identificar doenças mais cedo e com mais precisão, levando a um tratamento melhor e mais personalizado.

A ideia agora é explorar as aplicações clínicas destas conclusões, incluindo o desenvolvimento de testes diagnósticos não invasivos e terapias direcionadas com base nos biomarcadores identificados na pesquisa. A equipe ainda quer entender se estes métodos podem ser usados para identificar outras doenças.


Alessandro Di Lorenzo

Colaboração para o Olhar Digital

Alessandro Di Lorenzo é formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e atua na área desde 2014. Trabalhou nas redações da BandNews FM em Porto Alegre e em São Paulo.




Fonte:Olhar Digital

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