Economia – Diário das Montanhas https://diariodasmontanhas.com.br ES Sun, 18 May 2025 12:47:39 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.1 https://diariodasmontanhas.com.br/wp-content/uploads/2025/05/cropped-tumb-32x32.png Economia – Diário das Montanhas https://diariodasmontanhas.com.br 32 32 “Corrida das exportações” toma conta da China e empresas aproveitam trégua https://diariodasmontanhas.com.br/corrida-das-exportacoes-toma-conta-da-china-e-empresas-aproveitam-tregua/ https://diariodasmontanhas.com.br/corrida-das-exportacoes-toma-conta-da-china-e-empresas-aproveitam-tregua/?noamp=mobile#respond Sun, 18 May 2025 12:47:39 +0000 https://diariodasmontanhas.com.br/corrida-das-exportacoes-toma-conta-da-china-e-empresas-aproveitam-tregua/

Um avanço surpreendente nas tensões comerciais entre os EUA e a China desencadeou uma enxurrada de atividades nas fábricas e nos portos chineses, já que as empresas de ambos os países correm para aproveitar ao máximo a reversão de 90 dias das pesadas tarifas anunciadas no início desta semana.

Para Niki Ye, uma vendedora do sul da China que adquire brinquedos para venda na Amazon, um aumento de 30% nos pedidos desde o anúncio significou que sua empresa está se equipando para atender à demanda.

“E esta é apenas a primeira semana”, disse ela.

Liu Changhai, gerente de vendas de uma agência voltada para a exportação no leste da China, especializada em móveis para casa, disse que as vendas agora são iguais às de uma típica temporada de pico — mas haverá um atraso no envio das mercadorias.

“Os novos pedidos ainda não foram fabricados e não estão prontos para envio”, disse ele à CNN.

Enquanto isso, os portos estão prestes a começar a se movimentar, pois as empresas correm para enviar os estoques que foram retidos durante as semanas de tensão comercial.

As reservas de contêineres de transporte da China para os Estados Unidos aumentaram quase 300% nos sete dias que terminaram em 13 de maio, em comparação com a semana que terminou em 5 de maio, de acordo com o fornecedor de software de rastreamento de contêineres Vizion.

Essa é uma mudança radical em relação ao mês passado, quando uma rápida escalada de tarifas entre os EUA e a China, iniciada pelo presidente Donald Trump, elevou as tarifas a um nível tão alto que o comércio entre as duas economias, antes profundamente interligadas, foi praticamente interrompido.

Na segunda-feira (12), negociadores comerciais americanos e chineses reunidos em Genebra anunciaram que ambos os lados reduziriam as tarifas em 115 pontos percentuais por um período inicial de 90 dias.

O acordo, que entrou em vigor na quarta-feira (14), reduz as tarifas dos EUA sobre as importações chinesas para o país para 30%, sem incluir as medidas pré-existentes impostas durante o primeiro mandato de Trump.

Enquanto isso, as tarifas da China sobre todas as importações dos EUA aumentadas no mês passado caíram de 125% sobre a maioria das importações dos EUA para 10% — embora as tarifas anteriores sobre produtos selecionados também permaneçam em vigor, disseram as autoridades. Espera-se que as negociações continuem nas próximas semanas.

“Independentemente do resultado das negociações futuras, as empresas devem aproveitar essa janela de 90 dias”, disse Ge Jizhong, presidente da principal empresa de declaração alfandegária Shanghai Xinhai Customs Brokerage, ao veículo financeiro estatal Securities Times no início desta semana.

“As empresas americanas correrão para reabastecer seus estoques dentro de 90 dias, e as empresas chinesas também correrão para enviar mercadorias e limpar seus estoques de armazém”.

De volta para a China

Entre as pessoas que estão ajudando as empresas a enfrentar essa corrida está Ben Schwall, cuja companhia de gerenciamento da cadeia de suprimentos STG Consultants, sediada na China, ajuda com o fornecimento de produtos e suas estratégias para a China e a Ásia.

Ele diz que passou esta semana respondendo a perguntas de clientes.

Alguns deles receberam a notícia quando estavam redirecionando as cadeias de suprimentos e a produção da China para outros países asiáticos a fim de evitar as tarifas, disse ele.

“Temos pedidos que foram feitos no Vietnã e na Indonésia e agora estamos perguntando: ‘Vocês podem transferir (os pedidos) de volta para a China?’” disse Schwall.

Em seguida, há uma corrida para reiniciar pedidos cancelados ou enviar mercadorias retidas da China, acrescentou ele, embora as tarifas continuem mais altas do que eram antes do segundo mandato de Trump.

“É uma situação do tipo ‘por favor, continuem os pedidos que foram cancelados’”, disse ele sobre as comunicações com os fabricantes chineses, alguns dos quais, segundo Schwall, já haviam dispensado trabalhadores, enquanto pelo menos duas fábricas com as quais eles trabalham fecharam as portas na esteira das tarifas.

Do outro lado dessa equação estão os fabricantes chineses, como Vivi Tong, na província de Zhejiang, no leste do país, que está se preparando para enviar mercadorias de seu depósito e para um aumento nos pedidos.

Sua fábrica produz carros com controle remoto vendidos por grandes varejistas nos EUA.

“Como fábrica, esperamos receber o maior número possível de pedidos nesses três meses e concluir a produção e o envio o mais rápido possível”, disse Tong, acrescentando que “não pode estimar” o que acontecerá após esse período.

De acordo com a mídia estatal chinesa, os fornecedores estão trabalhando horas extras e até mesmo durante a noite para atender a um aumento na demanda das empresas norte-americanas que clamam para que os pedidos paralisados sejam enviados dentro do prazo de 90 dias.

Greg Mazza, proprietário de uma empresa de iluminação com sede em Danbury, Connecticut, disse que estava entre os que “agiram rapidamente” para receber o estoque que havia sido produzido na China anteriormente, mas que não havia sido enviado, pois estava preocupado com o aumento dos custos de envio, já que muitas empresas fizeram o mesmo.

“Liberamos muitos contêineres agora, ou eles estão sendo liberados, e estamos fazendo pedidos”, disse Mazza, que observou que estava em uma posição melhor do que a de algumas empresas por ter se preparado para as tarifas ao aumentar seu estoque nos EUA no ano passado.

No entanto, Mazza disse que seus pedidos sob o novo acordo ainda enfrentariam tarifas significativamente mais altas do que no ano passado.

“Se eu tiver que sustentar as tarifas de 55%, posso fazer isso com um pequeno aumento de preço no momento em que (as mercadorias) desembarcarem e com algumas mudanças no programa interno”, disse ele, referindo-se ao total de tarifas que deverão ser impostas ao seu produto.

Ele teria como objetivo “manter a linha” o máximo possível em vez de aumentar os preços, acrescentou.

Mas não são apenas as tarifas que ameaçam aumentar os preços para os americanos.

Tong, em Zhejiang, disse que observou um aumento nos custos de remessa esta semana em meio à luta mais ampla para reiniciar o comércio.

O custo de envio de um contêiner, que antes era de US$ 4 mil para a viagem até os EUA, agora subiu cerca de 50%, um aumento que, segundo ela, foi suportado pelo comprador americano. Em última análise, é provável que o custo adicional seja pago pelos compradores americanos.

Enquanto isso, as empresas de transporte também estão relatando um aumento na demanda.

A transportadora dinamarquesa Maersk, que havia registrado uma queda de 30% a 40% no volume marítimo China-EUA no final de abril, agora está aumentando a capacidade de seus serviços transpacíficos depois de um aumento nas reservas após o acordo, disse um porta-voz à CNN.

Ben Tracy, vice-presidente de desenvolvimento de negócios estratégicos da Vizion, a empresa de rastreamento de contêineres que observou um aumento de 277% nas reservas nos sete dias que terminaram na terça-feira, disse que a “corrida de exportação de contêineres” poderia interferir no que normalmente seria uma temporada de pico de remessas no verão.

“A questão é: quanto tempo isso (a corrida) vai durar? Quanto de acúmulo está sendo aguardado para reservas e partidas — e isso vai durar três semanas, seis semanas?”, disse ele.

“De qualquer forma, não vejo como haverá tempo suficiente para que esses contêineres retornem à China para a próxima viagem na alta temporada”.

A incerteza se aproxima

A corrida desenfreada para reiniciar, aumentar ou enviar pedidos da China é ainda mais complexa para as empresas devido à incerteza generalizada, não apenas em relação ao destino final das tarifas entre os EUA e a China, mas também em relação às tarifas dos EUA sobre outros países da região.

No mês passado, Trump anunciou e, em seguida, suspendeu em grande parte uma série de tarifas recíprocas sobre a maioria dos países. Essas incluíam altas taxas sobre produtos de países do sudeste asiático, como Vietnã e Camboja, que se tornaram um destino para empresas que mudaram a produção da China durante a primeira guerra comercial de Trump.

Agora, as empresas que dependem das exportações da região estão olhando para dois relógios, um contando a pausa de 90 dias nas tarifas de países como o Vietnã e o outro nas da China, enquanto decidem se vão abandonar relações comerciais de anos na China.

Mazza, em Connecticut, disse que estava explorando a possibilidade de transferir parte da fabricação para o Vietnã, onde o processo de instalação provavelmente levará cerca de um ano e a produção acabará custando cerca de 10% a 15% a mais por unidade do que a fabricação na China.

Mas ele disse que não estava pronto para desistir totalmente da China.

“Farei tudo o que puder para não sair da China, porque minhas fábricas chinesas me apoiaram, eu as apoiei. Valorizo as parcerias e os relacionamentos e, veja bem, elas tornam meu produto muito bom”, disse ele. “Portanto, vou lutar até o fim”.

E para muitas fábricas na China que enfrentam a mesma incerteza, a questão de como sobreviver, aconteça o que acontecer, é a principal prioridade.

“Também estamos trabalhando duro para expandir outros novos mercados… especialmente a Europa, (onde nossos pedidos) aumentaram em quase 20%”, disse Tong. “Precisamos nos expandir”.

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Fonte:CNN Brasil

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Gripe aviária: governo rastreia ovos fornecidos por granja contaminada https://diariodasmontanhas.com.br/gripe-aviaria-governo-rastreia-ovos-fornecidos-por-granja-contaminada/ https://diariodasmontanhas.com.br/gripe-aviaria-governo-rastreia-ovos-fornecidos-por-granja-contaminada/?noamp=mobile#respond Sun, 18 May 2025 11:33:12 +0000 https://diariodasmontanhas.com.br/gripe-aviaria-governo-rastreia-ovos-fornecidos-por-granja-contaminada/

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) informou que os ovos para incubação fornecidos pela granja onde foi registrado o caso de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) já foram rastreados.

Segundo o ministério, os ovos foram enviados para incubatórios localizados em Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul. A circulação do vírus foi confirmada em um matrizeiro localizado no município de Montenegro (RS).

O Mapa determinou a adoção imediata das medidas de saneamento previstas no plano de contingência para influenza aviária e doença de Newcastle, o que inclui a destruição dos ovos, com o objetivo de mitigar qualquer risco sanitário.

“De toda forma, ressaltamos que não há comprovação de que tais ovos estejam contaminados com o vírus da gripe aviária, e que todas as medidas necessárias para a proteção da avicultura nacional estão sendo adotadas”, diz o ministério.

No último sábado (17), o México suspendeu as importações de ovos férteis e carne de frango do Brasil.

Argentina, China, Chile, Uruguai e União Europeia também anunciaram restrições à compra de carnes de aves brasileiras. No entanto, até o momento, o México foi o único país a embargar especificamente os ovos.

As exportações de carne de aves do Brasil para esses seis mercados somaram mais de US$ 230 milhões (R$1,3 bilhão na cotação atual) apenas no mês de abril, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.



Fonte:CNN Brasil

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Governo agiu da forma correta no caso da gripe aviária, diz Farsul https://diariodasmontanhas.com.br/governo-agiu-da-forma-correta-no-caso-da-gripe-aviaria-diz-farsul/ https://diariodasmontanhas.com.br/governo-agiu-da-forma-correta-no-caso-da-gripe-aviaria-diz-farsul/?noamp=mobile#respond Sun, 18 May 2025 02:19:47 +0000 https://diariodasmontanhas.com.br/governo-agiu-da-forma-correta-no-caso-da-gripe-aviaria-diz-farsul/

O economista-chefe da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), Antônio da Luz, afirmou que o governo brasileiro agiu de maneira correta no caso da gripe aviária, que foi registrado, pela primeira vez, em uma granja comercial do Brasil.

Em entrevista à CNN, o economista da Farsul analisou os impactos econômicos da doença no país. Segundo ele, a reação foi positiva não apenas do governo federal, mas também da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) do Rio Grande do Sul e do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

“Nós somos muito bem equipados para momentos como esse”, destacou Luz, lembrando que o mundo convive com a gripe aviária desde 2006.

O economista ressaltou a seriedade e o respeito internacional do Brasil no setor avícola. “Nós somos o maior exportador de carne de frango do mundo. Só para termos uma ideia, o segundo e o terceiro maiores exportadores, que são os Estados Unidos e a União Europeia, somados, não atingem o tamanho da exportação brasileira”.

Transparência e rapidez na ação

Antônio da Luz também elogiou a transparência do governo ao lidar com a situação. “A primeira coisa é levantar a mão, dizer que tem o problema”. Ele acredita que, devido aos cuidados tanto no meio empresarial quanto na parte sanitária do Brasil, os mercados serão reabertos rapidamente.

O especialista ainda mencionou que o Brasil exporta cerca de 30% de sua produção de frango, ressaltando a importância do país no mercado global. Apesar do otimismo em relação à gestão da crise da gripe aviária, Luz lamentou que o Rio Grande do Sul enfrente mais um desafio, após uma série de problemas climáticos nos últimos anos.

Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNNClique aqui para saber mais.



Fonte:CNN Brasil

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De açougueiro a empresário: conheça o responsável da fusão de Marfrig e BRF https://diariodasmontanhas.com.br/de-acougueiro-a-empresario-conheca-o-responsavel-da-fusao-de-marfrig-e-brf/ https://diariodasmontanhas.com.br/de-acougueiro-a-empresario-conheca-o-responsavel-da-fusao-de-marfrig-e-brf/?noamp=mobile#respond Sat, 17 May 2025 15:37:39 +0000 https://diariodasmontanhas.com.br/de-acougueiro-a-empresario-conheca-o-responsavel-da-fusao-de-marfrig-e-brf/

Um dos principais empresários do setor de alimentos, Marcos Molina transformou a Marfrig em uma companhia bilionária ao longo dos 25 anos desde a criação. Agora, ele foi responsável por viabilizar a nova empresa com receita anual de aproximadamente R$ 150 bilhões.

Apesar dos grandes feitos no mercado de carnes, o executivo teve um início de trajetória mais simples. E iniciou cedo. Já aos 12 anos, Molina começou a trabalhar como açougueiro com a família em Mogi Guaçu, no interior de São Paulo.

Aos 16 anos, ele pediu ao seu pai para que fosse emancipado. O objetivo seria criar o primeiro negócio, uma distribuidora de miúdos. O nome da primeira empresa se chamaria Marfrio.

O negócio terminou de forma abrupta em 1998, quando o frigorífico pegou fogo. Marcos Molina voltaria a empreender novamente somente dois anos depois.

Em 2000, o empresário criou a Marfrig após realizar a compra do frigorífico Bataguassu, em Mato Grosso do Sul. As aquisições, inclusive, seriam uma constante para a nova companhia.

As diversas compras levaram a um forte crescimento da Marfrig. E em 2007, a companhia realizou a sua abertura de capital na bolsa de valores brasileira. A operação captou o montante de R$ 887 milhões.

Marcos Molina, que já tinha levado a companhia para a segunda maior produtora de carne bovina do mundo, começou a visar a aquisição da BRF.

Em 2021, a Marfrig comprou mais de 20% de participação do capital social da BRF. E foi elevando sua participação ao longo dos anos até assumir o controle da dona da Sadia e Perdigão.

Com presença em 117 países e faturamento anual de R$ 152 bilhões, a MBRF já nasce como a sétima maior empresa do Brasil, destacou Molina. “Estamos criando uma empresa de alimentos com marcas icônicas e reconhecidas, que tem como base uma plataforma multiproteína 100% integrada”, disse.

Para ele, a fusão é o desfecho natural de um ciclo iniciado há três anos, quando a Marfrig assumiu o controle da BRF. “Fizemos a virada da BRF. A empresa voltou a gerar valor para seus acionistas e a distribuir dividendos, performando acima de seus patamares históricos e batendo recordes operacionais e financeiros a cada trimestre”, afirmou.



Fonte:CNN Brasil

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Embargo da carne de frango deve afetar preço mundial https://diariodasmontanhas.com.br/embargo-da-carne-de-frango-deve-afetar-preco-mundial/ https://diariodasmontanhas.com.br/embargo-da-carne-de-frango-deve-afetar-preco-mundial/?noamp=mobile#respond Sat, 17 May 2025 04:14:11 +0000 https://diariodasmontanhas.com.br/embargo-da-carne-de-frango-deve-afetar-preco-mundial/

O Brasil registrou, pela primeira vez, um caso de gripe aviária em uma granja comercial, levando a uma série de embargos às exportações de carne de frango do país. A China, principal destino das exportações brasileiras, foi a primeira a suspender as compras por até 60 dias, seguida pela União Europeia.

O impacto econômico é significativo. Apenas no ano passado, a China importou meio milhão de toneladas de carne de frango brasileira. A interrupção representa um custo estimado de 100 milhões de dólares por mês para o setor, freando o recente avanço do comércio entre os dois países.

Resposta do governo e do setor

O Ministério da Agricultura e Pecuária decretou emergência sanitária após a confirmação do caso. Carlos Fávaro, ministro da pasta, afirmou que alguns países não decretarão suspensão geral da importação devido a novos protocolos sanitários. “Com esses países que nós conseguimos avançar na revisão, a restrição comercial se dará primeiro no estado do Rio Grande do Sul, na sequência somente o raio de 10 quilômetros”, explicou Fávaro.

A Associação Brasileira de Proteína Animal informou que confia na rapidez do governo para destravar os embargos. A entidade havia comemorado, na última terça-feira, a abertura do mercado chinês para três novos produtos oriundos de aves.

Impacto global

O Brasil é o maior exportador de carne de frango do mundo, responsável por um terço de toda a proteína da ave consumida globalmente. O bloqueio das exportações brasileiras deverá elevar o preço da carne de frango mundialmente.

A granja afetada está localizada no município de Monte Negro, a cerca de 60 quilômetros de Porto Alegre. As aves foram abatidas e foi feito o bloqueio sanitário na região. Os ovos produzidos pela granja também estão sendo rastreados. Além disso, autoridades sanitárias gaúchas informaram que também foi encontrado um foco da gripe aviária em aves do zoológico de Porto Alegre.

A situação no Brasil remete a casos semelhantes em outros países. Nos Estados Unidos, por exemplo, o abate de 120 milhões de aves teve impacto político na popularidade de lideranças, com alta do preço dos ovos e escassez do produto nos mercados.

Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNNClique aqui para saber mais.



Fonte:CNN Brasil

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Dona do GTA VI prevê receita abaixo do esperado após atraso em lançamento https://diariodasmontanhas.com.br/dona-do-gta-vi-preve-receita-abaixo-do-esperado-apos-atraso-em-lancamento/ https://diariodasmontanhas.com.br/dona-do-gta-vi-preve-receita-abaixo-do-esperado-apos-atraso-em-lancamento/?noamp=mobile#respond Fri, 16 May 2025 18:34:10 +0000 https://diariodasmontanhas.com.br/dona-do-gta-vi-preve-receita-abaixo-do-esperado-apos-atraso-em-lancamento/

A Take-Two Interactive previu faturamento do ano fiscal de 2026 abaixo das expectativas revisadas de Wall Street, sinalizando que uma forte linha de lançamentos este ano pode não amortecer o impacto do atraso no lançamento de “Grand Theft Auto VI”.

O mercado espera que o lançamento da franquia mais vendida da empresa, “Grand Theft Auto”, venda milhões de cópias e gere bilhões de dólares em receita nas primeiras semanas.

A decisão da Take-Two de adiar o tão aguardado videogame para o ano fiscal de 2027 pode pesar em suas receitas gerais para este ano, mas a empresa pode se beneficiar disso no próximo.

A Take-Two teve prejuízo de US$ 3,5 bilhões durante o quarto trimestre fiscal como resultado da “atualização das expectativas de longo prazo”, disseram os executivos da empresa.

Mas eles esperam lançar 25 títulos durante o ano fiscal de 2027 e 2028, incluindo “GTA VI”, acrescentaram.

A Take-Two tem outros games programados para o ano, como “Borderlands 4” e “Mafia: The Old Country”, mas é improvável que esses lançamentos evitem o impacto do atraso de “GTA VI”.

A empresa espera um faturamento entre US$ 5,9 bilhões e US$ 6 bilhões no ano fiscal de 2026, em comparação com as expectativas de US$ 6,46 bilhões do mercado, de acordo com uma média de estimativas de analistas compiladas pela Visible Alpha, que foram revisadas após o atraso de “GTA VI”.

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Fonte:CNN Brasil

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Superávit comercial da zona do euro atinge em março maior nível em 20 anos https://diariodasmontanhas.com.br/superavit-comercial-da-zona-do-euro-atinge-em-marco-maior-nivel-em-20-anos/ https://diariodasmontanhas.com.br/superavit-comercial-da-zona-do-euro-atinge-em-marco-maior-nivel-em-20-anos/?noamp=mobile#respond Fri, 16 May 2025 12:48:48 +0000 https://diariodasmontanhas.com.br/superavit-comercial-da-zona-do-euro-atinge-em-marco-maior-nivel-em-20-anos/

A zona do euro apresentou superávit comercial de 27,9 bilhões de euros em março, atingindo o maior nível em mais de duas décadas, segundo dados com ajustes sazonais publicados nesta sexta-feira (16) pela Eurostat, como é conhecida a agência de estatísticas da União Europeia.

Em fevereiro, o bloco havia registrado saldo positivo menor, de 22,7 bilhões de euros, conforme dados revisados.

O resultado de março marcou o maior superávit na balança comercial do bloco europeu desde janeiro de 2002.

Na comparação mensal, as exportações do bloco subiram 2,9% em março, enquanto as importações avançaram 1%, também considerando-se ajustes sazonais.

No resultado sem ajustes, a zona do euro teve superávit comercial de 36,8 bilhões de euros em março, bem menor que o superávit de 22,8 bilhões de euros observado em igual mês do ano passado, informou a Eurostat.

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Fonte:CNN Brasil

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Bolsas da Ásia fecham mistas após PIB do Japão retrair pela 1ª vez em 1 ano https://diariodasmontanhas.com.br/bolsas-da-asia-fecham-mistas-apos-pib-do-japao-retrair-pela-1a-vez-em-1-ano/ https://diariodasmontanhas.com.br/bolsas-da-asia-fecham-mistas-apos-pib-do-japao-retrair-pela-1a-vez-em-1-ano/?noamp=mobile#respond Fri, 16 May 2025 11:23:09 +0000 https://diariodasmontanhas.com.br/bolsas-da-asia-fecham-mistas-apos-pib-do-japao-retrair-pela-1a-vez-em-1-ano/

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta sexta-feira (16), após dados mostrarem que a economia do Japão encolheu pela primeira vez em um ano em meio a negociações tarifárias com os EUA.

O índice japonês Nikkei ficou estável após um dia de volatilidade, encerrando o pregão em Tóquio em 37.753,72 pontos, enquanto o Hang Seng caiu 0,46% em Hong Kong, a 23.345,05 pontos, o sul-coreano Kospi teve modesto ganho de 0,21% em Seul, a 2.626,87 pontos, e o Taiex avançou 0,52% em Taiwan, a 21.843,69 pontos.

O Produto Interno Bruto (PIB) japonês recuou 0,2% entre janeiro e março em relação aos três meses anteriores, sofrendo a primeira contração em um ano. Em base anualizada, a queda no período foi de 0,7%. A má notícia veio em um momento em que Japão e EUA mostram dificuldades em concluir um acordo comercial.

Para a Capital Economics, a fraqueza da economia pode levar o Banco do Japão (BoJ) a demorar mais para voltar a elevar seu juro básico, que está em 0,5% desde janeiro.

Na China continental, o Xangai Composto caiu 0,40%, a 3.367,46 pontos, em seu segundo pregão negativo, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,18%, a 1.986,50 pontos, enquanto investidores aguardam dados locais sobre produção industrial e vendas no varejo, a ser divulgados na noite de domingo (18).

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no azul pela oitava sessão consecutiva, com alta de 0,56% do S&P/ASX 200 em Sydney, a 8.343,70 pontos.

 



Fonte:CNN Brasil

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CPFL tem lucro líquido de R$ 1,62 bi no 1° tri, acima da expectativa https://diariodasmontanhas.com.br/cpfl-tem-lucro-liquido-de-r-162-bi-no-1-tri-acima-da-expectativa/ https://diariodasmontanhas.com.br/cpfl-tem-lucro-liquido-de-r-162-bi-no-1-tri-acima-da-expectativa/?noamp=mobile#respond Fri, 16 May 2025 01:20:33 +0000 https://diariodasmontanhas.com.br/cpfl-tem-lucro-liquido-de-r-162-bi-no-1-tri-acima-da-expectativa/

A CPFL Energia teve um lucro líquido de R$ 1,62 bilhão no primeiro trimestre deste ano, queda de 8% na comparação anual segundo relatório publicado pela companhia nesta quinta-feira (15).

O resultado superou a expectativa média de analistas, de R$ 1,1 bilhão, conforme pesquisa da LSEG.

A companhia teve um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de R$ 3,85 bilhões no mesmo período, praticamente estável na comparação anual, e acima da previsão do mercado, de R$ 3,06 bilhões.



Fonte:CNN Brasil

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Lucro da Cyrela sobe 23% no 1° tri sobre um ano antes https://diariodasmontanhas.com.br/lucro-da-cyrela-sobe-23-no-1-tri-sobre-um-ano-antes/ https://diariodasmontanhas.com.br/lucro-da-cyrela-sobe-23-no-1-tri-sobre-um-ano-antes/?noamp=mobile#respond Fri, 16 May 2025 00:14:41 +0000 https://diariodasmontanhas.com.br/lucro-da-cyrela-sobe-23-no-1-tri-sobre-um-ano-antes/

O lucro líquido da Cyrela aumentou 23% no primeiro trimestre em comparação com o mesmo período do ano passado, para R$ 328 milhões, de acordo com o relatório de resultados da construtora divulgado nesta quinta-feira (15).

Analistas, em média, estimavam um lucro líquido de R$ 358 milhões para a companhia no período, conforme pesquisa da LSEG.

O desempenho foi apoiado por uma expansão de 24% ano a ano na receita líquida da Cyrela, para R$ 1,95 bilhão nos meses de janeiro a março, enquanto a expectativa média no mercado era de R$2 bilhões, segundo dados da LSEG. A margem bruta passou de 31,4% para 32,5% na mesma base.

A empresa já havia divulgado no mês passado seus resultados operacionais preliminares do período, que mostraram aumento de 34% nas vendas, excluindo permutas, em base anual, e crescimento de 183% no valor lançado na mesma comparação.

As vendas da Cyrela no primeiro trimestre somaram R$2,1 bilhões, enquanto os lançamentos totalizaram R$ 3,4 bilhões, com 18 empreendimentos lançados, versus 9 um ano antes.

O retorno sobre patrimônio (ROE) dos últimos 12 meses foi de 20,9%, um salto ante a taxa de 14,5% apurada no primeiro trimestre de 2024.

A companhia teve uma geração de caixa de R$ 71 milhões no trimestre, 45% inferior ao patamar de um ano antes, enquanto seu índice de endividamento líquido em relação ao patrimônio líquido subiu 0,5 ponto percentual, para 9,3%.

Apesar do crescimento das operações, a Cyrela disse em mensagem que acompanha o balanço que segue monitorando a evolução do cenário macroeconômico, “conscientes de que um ambiente de maior complexidade exigirá decisões cada vez mais criteriosas”.

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Fonte:CNN Brasil

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