Tecnologia – Diário das Montanhas https://diariodasmontanhas.com.br ES Sun, 18 May 2025 11:45:56 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.1 https://diariodasmontanhas.com.br/wp-content/uploads/2025/05/cropped-tumb-32x32.png Tecnologia – Diário das Montanhas https://diariodasmontanhas.com.br 32 32 Como mudanças climáticas podem piorar alergias https://diariodasmontanhas.com.br/como-mudancas-climaticas-podem-piorar-alergias/ https://diariodasmontanhas.com.br/como-mudancas-climaticas-podem-piorar-alergias/?noamp=mobile#respond Sun, 18 May 2025 11:45:56 +0000 https://diariodasmontanhas.com.br/como-mudancas-climaticas-podem-piorar-alergias/

As mudanças climáticas têm aumentado a produção de pólen pelas plantas, o que intensifica alergias respiratórias

Abelha é importante para polinização de flores
Abelha pousando em uma flor (Reprodução: slowmotiongli/Shutterstock)

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A incidência de doenças como asma e rinite alérgica tem crescido no planeta nos últimos 60 anos, o que pode estar ligado ao aquecimento global.

As mudanças climáticas têm alterado diversos padrões no planeta, inclusive o tempo e a magnitude de liberação de pólen pelas plantas. Essa estrutura reprodutiva masculina das plantas é responsável por provocar alergias respiratórias em seres humanos.

As temperaturas mais quentes podem levar a um aumento de liberação de pólen em algumas regiões por um período mais longo, diz um artigo científico publicado na revista Frontiers in Allergy.

O pólen das plantas pode provocar asma e rinite / Crédito: Mix and Match Studio (Shutterstock/reprodução)

As alergias provocadas pelo pólen e intensificadas pelas mudanças climáticas têm entre os grupos vulneráveis crianças e adultos mais velhos e pode levar a quadros preocupantes, como asma e rinite.

Pesquisas indicam que concentrações elevadas de CO₂, resultado da emissão de gases poluentes por combustíveis fósseis, pode intensificar o crescimento das plantas e, por consequência, da produção de pólen. Outro fator por trás dos aumentos das alergias é a expansão do tempo da estação de produção de pólen pelas flores.

Um estudo de longo prazo, que utilizou dados de 1981 e 2007, avaliou variáveis climáticas na contagem de grãos de pólen e concluiu que as mudanças climáticas aumentam a duração das temporadas de pólen para algumas espécies de plantas.

amazônia incendiada
O aumento de CO2 na atmosfera causa maior produção de pólen pelas plantas (Imagem: Toa55 / Shutterstock.com)

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Outra pesquisa realizada na Coreia do Sul entre 1999 e 2008 constatou uma possível relação entre o aumento de pólen e o crescimento do número de pacientes em hospitais por alergia a esse grão como resultado variações meteorológicas.

Além disso, as mudanças climáticas podem alterar características moleculares do pólen e, dessa forma, aumentar sua capacidade de provocar alergias.

Colaboração para o Olhar Digital

Ramana Rech é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital

Layse Ventura

Editor(a) SEO

Layse Ventura é jornalista (Uerj), mestre em Engenharia e Gestão do Conhecimento (Ufsc) e pós-graduada em BI (Conquer). Acumula quase 20 anos de experiência como repórter, copywriter e SEO.



Fonte:Olhar Digital

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Crânio humano como taça? Como este osso chegou a acadêmicos de Oxford https://diariodasmontanhas.com.br/cranio-humano-como-taca-como-este-osso-chegou-a-academicos-de-oxford/ https://diariodasmontanhas.com.br/cranio-humano-como-taca-como-este-osso-chegou-a-academicos-de-oxford/?noamp=mobile#respond Sun, 18 May 2025 02:31:47 +0000 https://diariodasmontanhas.com.br/cranio-humano-como-taca-como-este-osso-chegou-a-academicos-de-oxford/

Acadêmicos de Oxford utilizaram um crânio humano como cálice por anos e o usavam em jantares formais na Faculdade de Worcester (que faz parte da Universidade de Oxford, no Reino Unido) até 2015. É o que revela Dan Hicks, curador do Museu Pitt Rivers que pertence à universidade, em seu livroEvery Monument Will Fall (em português, “Todo Monumento Irá Cair”).

Em entrevista ao The Guardian, Hicks disse que queria mostrar as identidades de vítimas do colonialismo, que foram apagadas em razão do racismo e de ideias de supremacia branca.

A ideia era não deixar o debate sobre o legado do colonialismo focado apenas nos britânicos que lucraram com ele e que, hoje, estão representados em estátuas, objetos e instituições com seus nomes. Hicks argumenta que a desumanização e destruição de identidades fazem parte da violência colonial.

No livro, o arqueologista remonta a história do crânio e diz que ele também foi usado para servir chocolates depois de começar a vazar vinho. Hicks não encontrou registro de a quem pertenceu o crânio. Mas a datação por carbono indica que ele tem 225 anos e seu tamanho e evidências circunstanciais sugerem que veio do Caribe e, provavelmente, pertencia a uma mulher escravizada.

Enquanto não se sabe muito a respeito da pessoa a quem pertencia o crânio, a história dele nas mãos dos britânicos é bem documentada. Antes de ir para a Faculdade de Worcester em 1946, ele pertencia a um ex-aluno chamado George Pitt-Rivers, conhecido por ser eugenista.

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O crânio era parte de uma coleção privada de seu avô, o soldado britânico e arqueólogo Augustus Henry Lane Fox Pitt River, que fundou o Museu Pitt Rivers em 1884. Ele, por sua vez, adquiriu o crânio em um leilão naquele mesmo ano do advogado e ex-aluno da Faculdade de Oriel, em Oxford, Bernhard Smith. Hicks sugere que Smith recebeu o crânio de seu avô, que serviu na Marinha Real no Caribe.

A Universidade de Worcester removeu o cálice completamente há dez anos, depois de tomar recomendações científicas e legais. O crânio, em seguida, foi guardado no arquivo “de forma respeitosa, onde o acesso a ele é negado permanentemente”, disse um porta-voz da instituição ao The Guardian.



Fonte:Olhar Digital

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Caso de gripe aviária marca nova era do vírus no Brasil, diz ONU https://diariodasmontanhas.com.br/caso-de-gripe-aviaria-marca-nova-era-do-virus-no-brasil-diz-onu/ https://diariodasmontanhas.com.br/caso-de-gripe-aviaria-marca-nova-era-do-virus-no-brasil-diz-onu/?noamp=mobile#respond Sat, 17 May 2025 17:08:27 +0000 https://diariodasmontanhas.com.br/caso-de-gripe-aviaria-marca-nova-era-do-virus-no-brasil-diz-onu/

O Brasil registrou seu primeiro caso de gripe aviária em uma granja comercial na última sexta-feira (16). De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), órgão da ONU que lidera esforços no combate à fome, a descoberta marca uma nova era do vírus no Brasil.

A doença já havia sido detectada no Brasil antes, mas em aves silvestres, fora das granjas. O novo registro já fez países como China, União Europeia e Argentina abandonarem a compra de frango brasileiro.

De acordo com a FAO, o vírus pode causar um impacto grande no país, afetando, além da saúde dos frangos, o sistema alimentar brasileiro. O órgão se preocupa ainda com o risco, ainda que baixo, da transmissão do vírus de animais vivos para seres humanos.

“Os avanços recentes da gripe aviária reforçam a urgência de fortalecer os sistemas nacionais de vigilância, biossegurança e resposta rápida, com atenção especial aos pequenos e médios produtores”, disse o representante da FAO no Brasil, Jorge Meza.

“É importante adotar a abordagem de ‘Uma só saúde’, que considera de forma integrada as interações entre animais, seres humanos e o meio ambiente, o que pode ajudar a conter a propagação do vírus”, completou ainda, segundo O Globo.

Criação de frango no Brasil
(Imagem: Agência Brasil)

Gripe aviária no Brasil

O que encontraram na granja em Montenegro foi o primeiro foco de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) numa avicultura comercial brasileira. Até então, os casos tinham sido detectados entre aves silvestres.

Não é um vírus novo. Ele circula desde 2006 principalmente na Ásia, África e norte da Europa.

A suspeita de gripe aviária foi averiguada num estabelecimento de reprodução na segunda-feira (12), segundo a Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul. Após coletar as amostras, a pasta as enviou para um laboratório em Campinas (SP). Foi esse laboratório que confirmou o diagnóstico.

Gripe aviária é transmitida para humanos?

A doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves nem de ovos botados por elas, reforçou a pasta. “A população brasileira e mundial pode se manter tranquila em relação à segurança dos produtos inspecionados, não havendo qualquer restrição ao seu consumo”, diz nota publicada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Leia mais:

Além disso, o risco do vírus da gripe aviária infectar humanos é baixo. Na maioria dos casos, isso ocorre entre tratadores ou profissionais com contato intenso com aves.

É que o vírus é transmitido principalmente pelo contato direto com aves infectadas (secreções respiratórias, fezes). A transmissão também ocorre indiretamente, por meio de contato com equipamentos, veículos, água, alimentos ou roupas contaminadas.



Fonte:Olhar Digital

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Sabia que o Sol tem tudo a ver com giro dos relógios de ponteiro? Entenda https://diariodasmontanhas.com.br/sabia-que-o-sol-tem-tudo-a-ver-com-giro-dos-relogios-de-ponteiro-entenda/ https://diariodasmontanhas.com.br/sabia-que-o-sol-tem-tudo-a-ver-com-giro-dos-relogios-de-ponteiro-entenda/?noamp=mobile#respond Sat, 17 May 2025 11:09:23 +0000 https://diariodasmontanhas.com.br/sabia-que-o-sol-tem-tudo-a-ver-com-giro-dos-relogios-de-ponteiro-entenda/

O movimento circular dos ponteiros do relógio  é tão familiar que raramente paramos para pensar de onde ele vem. Ele começa do topo para a direita, depois para baixo, esquerda e retorna ao topo.

Chamado de sentido horário, ou “clockwise” em inglês, esse padrão não foi escolhido aleatoriamente. Ele é, na verdade, uma herança direta da forma como o Sol se movimenta no céu. Ou melhor, da forma como parece se mover, quando visto do hemisfério norte.

Neste artigo, vamos explorar por que os ponteiros dos relógios giram nesse sentido específico, como esse padrão nasceu da observação solar nos relógios de sol.

Relógio de sol em Areia Preta, Natal (RN), marca o tempo com base na posição do sol. / Crédito: Patrick (Wikimedia Commons)

Do Sol ao relógio: como tudo começou

Antes da invenção dos relógios mecânicos, o tempo era medido com base na posição do Sol. E o instrumento mais comum para isso era o relógio de sol. Um pequeno bastão, chamado de gnômon, projetava uma sombra sobre uma superfície marcada com divisões horárias. À medida que o Sol se movia no céu, a sombra também se deslocava.

Agora vem a parte crucial: no hemisfério norte, o Sol nasce no leste, se move para o sul ao meio-dia, e se põe no oeste. Esse trajeto faz com que a sombra do gnômon se desloque no sentido da direita para a esquerda no mostrador do relógio de sol, ou seja, no sentido que hoje chamamos de sentido horário.

Relógio de sol em parede na cidade de Saint-Rémy-de-Provence, França — medição tradicional do tempo. / Crédito: Greudin (Wikimedia Commons / domínio público)

Portanto, quando os primeiros relógios mecânicos foram criados na Europa, foi natural que os relojoeiros adotassem o mesmo sentido do movimento da sombra para o deslocamento dos ponteiros. Afinal, era assim que as pessoas já estavam acostumadas a “ver o tempo passar”.

Uma questão de hemisfério

Mas o sentido dos ponteiros dos relógios só faz sentido (literalmente) se você estiver no hemisfério norte. No hemisfério sul, como no Brasil, o Sol também nasce no leste e se põe no oeste, mas sua trajetória no céu se dá passando pelo norte. Assim, se um observador estiver voltado para o norte, verá o Sol se deslocar da direita para a esquerda, e a sombra projetada se moverá no sentido anti-horário.

Relógio de parede branco com ponteiro amarelo em fundo azul — conceito minimalista sobre o tempo. / Crédito: Ruslan Grumble (Shutterstock/reprodução)

Mesmo assim, seguimos usando relógios que giram no padrão do hemisfério norte. Isso acontece porque os primeiros instrumentos de medição do tempo, e mais tarde os relógios mecânicos, foram desenvolvidos na Europa, e o padrão acabou se consolidando globalmente.

Em termos matemáticos, os movimentos circulares são frequentemente representados em gráficos usando coordenadas cartesianas. Curiosamente, a convenção matemática adota como padrão o sentido anti-horário como sendo o “sentido positivo” da rotação. Isso significa que, na matemática, o sentido dos ponteiros do relógio é tecnicamente o negativo.

Relógio em espiral remete ao conceito de infinito e distorção do tempo. / Crédito: New Africa (Shutterstock/reprodução)

Apesar dessa aparente contradição, ambos os sentidos, horário e anti-horário, são amplamente utilizados em disciplinas como física, engenharia e navegação. Mas a convenção matemática não muda o fato de que, na prática cotidiana, o movimento dos ponteiros continua sendo ditado por séculos de observação solar.

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Nem sempre foi assim: fatores culturais e exceções

O padrão que conhecemos não é tão universal quanto parece. Culturas que escrevem da direita para a esquerda, como árabes e hebreus, influenciaram algumas representações alternativas do tempo.

Relógio judaico na prefeitura de Josefov, em Praga, com ponteiros girando no sentido contrário. / Crédito: Øyvind Holmstad (Wikimedia Commons)

Um exemplo curioso está na cidade de Praga, na República Tcheca. No bairro judeu de Josefov, há um antigo edifício com um relógio cuja numeração e ponteiros giram no sentido anti-horário. Isso reflete o padrão de leitura da língua hebraica e mostra que a cultura também tem seu peso na forma como concebemos a passagem do tempo.

O legado milenar que influencia o design moderno

O que tudo isso nos mostra é que o design dos relógios modernos é um verdadeiro produto da história, da geografia e da astronomia. O que parece ser apenas uma convenção visual (ponteiros girando da direita para a esquerda) é, na verdade, uma herança milenar de como nossos antepassados interpretavam o movimento do Sol e marcavam a passagem das horas com sombra e luz.

Relógio antigo do século XIX — peça clássica que remete ao tempo histórico. / Crédito: Pshenichka (Shutterstock/reprodução)

É por isso que, mesmo hoje, quando a maioria das pessoas usa relógios digitais, continuamos associando o sentido horário com a passagem natural do tempo. 



Fonte:Olhar Digital

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Daniel Junqueira é jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo. Iniciou sua carreira cobrindo tecnologia em 2009. Atualmente, é repórter de Produtos e Reviews no Olhar Digital.



Fonte:Olhar Digital

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1º caso de gripe aviária em granja comercial no Brasil é detectado https://diariodasmontanhas.com.br/1o-caso-de-gripe-aviaria-em-granja-comercial-no-brasil-e-detectado/ https://diariodasmontanhas.com.br/1o-caso-de-gripe-aviaria-em-granja-comercial-no-brasil-e-detectado/?noamp=mobile#respond Fri, 16 May 2025 12:56:10 +0000 https://diariodasmontanhas.com.br/1o-caso-de-gripe-aviaria-em-granja-comercial-no-brasil-e-detectado/

A detecção do caso de gripe aviária ocorreu numa granja em Montenegro, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RS)

Enfermeiro verificando se frango está com gripe aviária
(Imagem: Wilson Dias/Agência Brasil)

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O primeiro caso de gripe aviária numa granja comercial no Brasil foi detectado, informou o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) na manhã desta sexta-feira (16). A detecção ocorreu em Montenegro, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RS).

A doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves nem de ovos botados por elas, reforçou a pasta. “A população brasileira e mundial pode se manter tranquila em relação à segurança dos produtos inspecionados, não havendo qualquer restrição ao seu consumo”, diz nota publicada pela pasta.

Além disso, o risco do vírus da gripe aviária infectar humanos é baixo. Na maioria dos casos, isso ocorre entre tratadores ou profissionais com contato intenso com aves.

É que o vírus é transmitido principalmente pelo contato direto com aves infectadas (secreções respiratórias, fezes). A transmissão também ocorre indiretamente, por meio de contato com equipamentos, veículos, água, alimentos ou roupas contaminadas.

Granja em Montenegro, no Rio Grande do Sul, teve primeiro caso de influenza aviária de alta patogenicidade

O que encontraram na granja em Montenegro foi o primeiro foco de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) numa avicultura comercial brasileira. Até então, os casos tinham sido detectados entre aves silvestres.

  • Vale destacar: não é um vírus novo. Ele circula desde 2006 principalmente na Ásia, África e norte da Europa.
Criação de frango no Brasil
(Imagem: Agência Brasil)

A suspeita de gripe aviária foi averiguada num estabelecimento de reprodução na segunda-feira (12), segundo a Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul. Após coletar as amostras, a pasta as enviou para um laboratório em Campinas (SP). Foi esse laboratório que confirmou o diagnóstico.

O que acontece agora? O isolamento da área em Montenegro e o abate das aves restantes no local. Além disso, a Secretaria vai conduzir uma investigação complementar num raio inicial de dez quilômetros na região onde ocorreu o caso de gripe aviária.

Leia mais:

Duas aves silvestres na beira do mar
(Imagem: Cláudio Dias Timm/Wikimedia Commons)

O que mais você precisa saber:

  • Autoridades sanitárias começaram a adotar as medidas previstas no plano nacional de contingência;
  • O governo federal, por meio do Ministério da Agricultura, comunicou o recente caso à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e aos parceiros comerciais.

Pedro Spadoni é jornalista formado pela Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep). Já escreveu para sites, jornal e revista. No Olhar Digital, onde escreve sobre (quase) tudo.



Fonte:Olhar Digital

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Segredo genético dos gatos laranjas revelado https://diariodasmontanhas.com.br/segredo-genetico-dos-gatos-laranjas-revelado/ https://diariodasmontanhas.com.br/segredo-genetico-dos-gatos-laranjas-revelado/?noamp=mobile#respond Fri, 16 May 2025 11:41:17 +0000 https://diariodasmontanhas.com.br/segredo-genetico-dos-gatos-laranjas-revelado/

Cientistas revelam que alteração genética rara, ligada ao cromossomo X, é a responsável pela coloração, que afeta majoritariamente gatos machos

gato laranja
Imagem: Irina Gutyryak/Shutterstock

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Pesquisadores da Stanford Medicine identificaram a mutação responsável pela pelagem laranja em gatos domésticos — uma descoberta que resolve um enigma genético de mais de um século.

A mutação, exclusiva desses felinos, está localizada no cromossomo X, o que explica por que a maioria dos gatos laranja são machos.

Descobertas do estudo

  • Machos, com apenas um cromossomo X, tornam-se totalmente laranja ao herdar a mutação.
  • Já as fêmeas, com dois cromossomos X, precisam da mutação em ambos para serem completamente ruivas — o que é bem mais raro.
  • Quando herdam a mutação em apenas um dos X, ocorre a chamada inativação aleatória do X, resultando em gatas com pelagens tricolores ou manchadas, como as tartarugas.
gato
Mistério genético dos gatos laranja é desvendado após mais de 100 anos – Imagem: Irina Gutyryak/Shutterstock

Leia mais:

Mutação inesperada forneceu respostas

A pesquisa utilizou avanços em genômica felina para comparar o DNA de gatos laranja e não laranja.

Entre 51 variações genéticas candidatas, os cientistas identificaram uma mutação que ativa um gene chamado Arhgap36 nas células pigmentares — algo totalmente inesperado, já que esse gene normalmente não atua nesse tipo de célula e é mais associado ao desenvolvimento celular e ao câncer.

Essa ativação fora do comum inibe uma etapa na via molecular que determina a cor da pelagem, provocando o tom alaranjado. É um exemplo raro e fascinante de como a expressão inadequada de um gene pode gerar uma nova característica.

A descoberta, publicada na revista Current Biology, também oferece novos caminhos para entender como mutações sutis moldam a evolução e a diversidade entre os animais.

Gato no colo de uma pessoa sendo acariciado
Pesquisa revela que os gatos laranja têm mutação genética única (Imagem: Magui RF/Shutterstock)
Leandro Costa Criscuolo

Colaboração para o Olhar Digital

Leandro Criscuolo é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero. Já atuou como copywriter, analista de marketing digital e gestor de redes sociais. Atualmente, escreve para o Olhar Digital.

Lucas Soares é jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e atualmente é editor de ciência e espaço do Olhar Digital.



Fonte:Olhar Digital

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SUS amplia arsenal contra Alzheimer com novo medicamento para quadros graves https://diariodasmontanhas.com.br/sus-amplia-arsenal-contra-alzheimer-com-novo-medicamento-para-quadros-graves/ https://diariodasmontanhas.com.br/sus-amplia-arsenal-contra-alzheimer-com-novo-medicamento-para-quadros-graves/?noamp=mobile#respond Fri, 16 May 2025 01:21:39 +0000 https://diariodasmontanhas.com.br/sus-amplia-arsenal-contra-alzheimer-com-novo-medicamento-para-quadros-graves/

Medicação antes restrita a casos leves e moderados agora poderá ser combinada à memantina no tratamento de pacientes com doença avançada

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Imagem: Studio Romantic/Shutterstock

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O Sistema Único de Saúde (SUS) vai ampliar o tratamento oferecido a pessoas com Alzheimer. A partir de agora, o medicamento donepezila, antes restrito a casos leves e moderados, também será disponibilizado para pacientes com a forma grave da doença.

A ampliação foi oficializada nesta quinta-feira (15) e divulgada pelo Ministério da Saúde. A donepezila atua na preservação das funções cognitivas e da capacidade funcional de pacientes com Alzheimer.

Com a nova diretriz, o medicamento poderá ser utilizado isoladamente ou em combinação com a memantina, já oferecida pelo SUS para quadros graves. Em 2023, mais de 58 mil pessoas fizeram uso da combinação entre os dois medicamentos.

Ampliação vai beneficiar milhares de novos pacientes

  • A decisão surgiu durante a revisão do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) da Doença de Alzheimer, conduzida pelo Ministério da Saúde.
  • A expectativa é que cerca de 10 mil novos pacientes sejam beneficiados já no primeiro ano da ampliação.
  • Segundo Fernanda De Negri, secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde, a medida reflete um compromisso com a inovação e a dignidade no cuidado de uma população cada vez mais envelhecida.
  • “Reafirmamos a importância de políticas públicas baseadas em evidência, que respondem aos desafios do envelhecimento com qualidade e equidade”, afirmou.

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Idoso com Alzheimer sentado em poltrona olhando para janela
Medida baseada em evidências científicas busca melhorar qualidade de vida de pacientes em estágios avançados e fortalecer políticas de cuidado ao idoso (Imagem: Ground Picture/Shutterstock)

Importância da donepezila no tratamento

Estudos analisados pela Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS) mostram que a continuidade do uso da donepezila pode aliviar sintomas como apatia, confusão mental e agitação — comuns nos estágios mais avançados da doença — e até adiar a necessidade de institucionalização.

Além da donepezila, o SUS também oferece memantina (para casos graves), rivastigmina e galantamina (para quadros leves e moderados), conforme previsto no PCDT.

O tratamento vai além dos medicamentos, com ações de cuidado multidisciplinar, terapias não medicamentosas e suporte psicossocial a pacientes e familiares.

O atendimento a pessoas com Alzheimer é realizado por equipes especializadas em centros de referência e, quando necessário, também no domicílio, por meio do programa Melhor em Casa.

Entre janeiro e março de 2025, foram registrados mais de 7 milhões de atendimentos ambulatoriais e 576 hospitalizações relacionadas à doença no país.

casal de idosos em uma consulta com uma médica
Uso da donepezila agora será permitido para casos graves (Imagem: fizkes/Shutterstock)
Leandro Costa Criscuolo

Colaboração para o Olhar Digital

Leandro Criscuolo é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero. Já atuou como copywriter, analista de marketing digital e gestor de redes sociais. Atualmente, escreve para o Olhar Digital.

Lucas Soares é jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e atualmente é editor de ciência e espaço do Olhar Digital.



Fonte:Olhar Digital

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Internet via satélite pode ficar mais cara https://diariodasmontanhas.com.br/internet-via-satelite-pode-ficar-mais-cara/ https://diariodasmontanhas.com.br/internet-via-satelite-pode-ficar-mais-cara/?noamp=mobile#respond Fri, 16 May 2025 00:09:41 +0000 https://diariodasmontanhas.com.br/internet-via-satelite-pode-ficar-mais-cara/

Setor de telecomunicações quer renovar a isenção do imposto. E se isso não acontecer? Confira!

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Quinta-feira é dia da coluna Seu Direito Digital no Olhar Digital News. O consultor de privacidade e segurança Leandro Alvarenga repercute os principais assuntos jurídicos no setor de tecnologia e tira as dúvidas dos nossos leitores.

Seu Direito Digital: Internet via satélite pode ficar mais cara com retorno de imposto

O setor de telecomunicações apresentou um estudo defendendo a renovação da isenção de imposto para conexão via satélite com antenas de pequeno porte e para dispositivos de internet das coisas. A lei expira no fim deste ano e depende do aval do governo federal para continuar em vigor.

Como é a legislação e o que pode mudar para o consumidor?

Seré que regulação das big techs sairá do papel? (Imagem: Poetra.RH / Shutterstock)

Seu Direito Digital: Governo trabalha proposta para regular big techs no Brasil

O governo federal está finalizando os detalhes de uma nova proposta de regulação para os mercados digitais, voltada às grandes plataformas tecnológicas que operam no país. São as famosas big techs.

O que é esperado para essa legislação? Quais são as argumentações contrárias e favoráveis?

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Seu Direito Digital: EUA proíbem uso de produtos da Huawei em todo o mundo

O governo dos Estados Unidos anunciou a suspensão dos limites de exportação de chips de inteligência artificial fabricados no país, além de proibir o uso de produtos alternativos da chinesa Huawei. Como funcionam essas sanções?

Confira no Seu Direito Digital!

Vitoria Lopes Gomez

Vitoria Lopes Gomez é redatora no Olhar Digital



Fonte:Olhar Digital

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