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Leite A2 movimenta agronegócio no Sul do ES com genética e inovação | Tribuna Online

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Imagem ilustrativa da imagem Leite A2 movimenta agronegócio no Sul do ES com genética e inovação




Rebanho em Jerônimo Monteiro é composto por animais com genética A2A2, certificados por laboratório.




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Divulgação

















A aumento na demanda por leite A2 no Brasil tem impulsionado mudanças no agronegócio, o que ocorre, por exemplo, na região Sul do Estado.














Com uma proteína considerada mais leve e de melhor tolerância para pessoas sensíveis à caseína A1 — tipo de proteína presente no leite —, o produto tem despertado o interesse de pecuaristas capixabas, que investem em melhoramento genético e estrutura produtiva para atender a esse nicho.





















Em Jerônimo Monteiro, um empreendimento familiar se destaca pelo pioneirismo. Com investimento de R$ 4 milhões em confinamento e estrutura industrial, o Laticínios 3E é o único do Estado a operar exclusivamente com leite A2.




















À frente da iniciativa está Emanuel Moulin, 31, que decidiu transformar a tradição leiteira da família em um negócio de alto valor agregado.




















“Queríamos sair do convencional e lançar um produto próprio, com mais qualidade e identidade. Ao analisar as tendências, percebemos o avanço do leite A2 no País e resolvemos investir com seriedade, selecionando o rebanho e buscando certificação”.














Para garantir a pureza da matéria-prima, todo o rebanho é composto por animais com genética A2A2, certificados por laboratório especializado. “Realizamos uma seleção criteriosa, vendemos os animais que não atendiam ao padrão e adquirimos apenas aqueles com a característica desejada. Hoje, temos um dos poucos rebanhos 100% A2 certificados do Brasil.”






















Moulin destaca que há três genótipos entre as vacas: o A1A1, que produz só a beta-caseína A1; o A1A2, que gera os dois tipos; e o A2A2, responsável exclusivamente pela produção da proteína A2. Ter um plantel completamente A2A2 exige cruzamentos dirigidos e controle genético rigoroso.














“O pecuarista pode realizar testes genéticos e direcionar os acasalamentos para gerar bezerros com o perfil desejado. Para assegurar a origem do leite A2, é essencial contratar uma certificadora que ateste a genética do rebanho”.




















A estrutura foi planejada para otimizar processos, garantir padrão de qualidade e facilitar o trabalho da equipe. Hoje, a produção diária gira em torno de mil litros, com capacidade para até dois mil. Entre os produtos fabricados estão iogurtes integrais, manteiga sem aditivos, queijo minas frescal, muçarela e queijo de coalho.




















Os produtos da marca já estão presentes em mais de 50 pontos de venda no Estado, incluindo a Grande Vitória. A meta agora é alcançar o Norte capixaba e, depois, expandir para outros estados.












Depoimento 














“O leite A2 tem ganhado destaque como alternativa mais leve para pessoas com sensibilidade à proteína do leite convencional, especialmente à beta-caseína do tipo A1. Mas o leite A2 possui lactose e não é indicado para quem tem intolerância severa. A inclusão desse tipo de na dieta dever ser feita com acompanhamento profissional, considerando particularidades e diagnóstico de cada pessoa”, disse a nutricionista Cecília Peruzzo. 






























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Cecília Peruzzo, nutricionista.




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Fonte:Tribuna OnLine

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