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Pesquisa revela principais motivos de conflitos entre famílias e vizinhos | Tribuna Online

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Imagem ilustrativa da imagem Pesquisa revela principais motivos de conflitos entre famílias e vizinhos




Arthur Carneiro e sua mãe, Suzana, foram acolhidos por alguns vizinhos, como Camila e Leandro Pinheiro




|  Foto:
Kadidja Fernandes/AT


















Com a família, conflitos por dinheiro, heranças e bens são campeões. Já entre vizinhos, as maiores disputas são por obras e o uso indevido das áreas comuns.


















Esses dados foram revelados por uma pesquisa feita pelo Laboratório de Pesquisa da área de Humanas da Universidade Vila Velha (UVV) em parceria com o jornal A Tribuna.






















“Era esperado que o dinheiro fosse uma das principais razões para conflitos entre familiares. Normalmente, a questão mais difícil de lidar é a financeira”, analisa o coordenador da pesquisa, o professor da UVV Fabrício Azevedo.





















A pesquisa mostra também que a maioria dos conflitos familiares ocorre com parentes da chamada “família estendida”: padrasto ou madrasta (34,8%), cunhado(a), sogro(a), genro ou nora (33,8%). Conflitos com pais, mães e filhos apareceram menos.





















“Como a maioria dos entrevistados é universitário, eles podem ter associado a palavra ‘conflito’ a algo mais sério. Brigas com pai ou mãe podem ter sido vistas apenas como discussões corriqueiras”.















Na maioria dos casos (60,3%), os conflitos são resolvidos em um ano e, segundo as respostas, sempre são resolvidos. “Por mais que tenha o conflito, entre os familiares ele é solucionado. Já entre os vizinhos, a pesquisa mostrou que não”. Entre as possibilidades, explica, está a falta de contato imediato e de vontade.























Síndica profissional, Aline Moraes confirma que obras estão entre os principais incômodos entre vizinhos, assim como barulho.















“Cada um tem o seu bom senso, então, ele não se aplica nos condomínios. É questão de respeitar as regras do espaço e conhecer o regimento interno, assim como você faria no trânsito”.





















Por outro lado, há exemplos de convivência harmoniosa. É o caso da consultora de treinamento e gestão de pessoas Suzana Carneiro. “Somos um grupo bem unido e integrado aqui no prédio. Temos poucos conflitos. Nós viajamos juntos duas vezes por ano, fizemos até uma camisa para participar do Roda de Boteco e vamos sair em uma van do prédio”.





















Tudo começou quando ela se mudou, teve uma pneumonia com derrame pleural e os vizinhos a acolheram.















“Alguns ficaram comigo no hospital. Quando voltei, comecei a organizar churrasco, festa junina e tentar integrar mais o grupo. Funcionou”.















Um desses vizinhos, por exemplo, é o casal Camila Freitas e Leandro Pinheiro. Já Arthur Carneiro é filho de Suzana.



















A pesquisa

















Metodologia















Elaborada em parceria entre o Laboratório de Pesquisa da Área de Humanas da UVV e A Tribuna, a pesquisa foi feita entre os dias 6 e 12 de junho, com 305 pessoas.















Conflito familiar 















1 Você já teve um conflito com um familiar?















Sim – 100% / Não – 0%















2 Qual o grau de parentesco com o familiar com quem teve o conflito?















Pai ou Mãe – 0%















Irmão/Irmã – 4,3%















Filho/Filha – 0%















Tio/Tia – 9,5%















Primo/Prima – 5,6%















Avô/Avó – 12,1%















Cunhado (a), Sogro (a), genro ou nora – 33,8%















Padrasto/Madrasto – 34,8%















3Por qual motivo entrou em conflito com o familiar?















83,6% – Dinheiro















65,9% – Disputas por herança 















62% – Religião















48,2% Conflitos políticos















Discussões em grupos da família: 38,7%















Invasão de privacidade digital: 27,2%















Exposição excessiva da vida familiar nas redes sociais: 25,6%















Vape: 24,6%















Vício em jogos: 24,6%















Orientação sexual: 18%
















4 Como foi esse conflito?













Presencial – 95,7%















WhatsApp – 25,9%















Outra rede social – 57,7%















5 Resolveu o conflito e voltou a falar com esse familiar?















No dia – 12,1%















No mês – 12,5%















Em um ano – 60,3%















Em mais de um ano – 15,1%















Nunca – 0%













Conflito estre vizinhos 















1 Você mora em um prédio ou uma casa?















Prédio – 90,2%















Casa – 9,8%















2 Você já teve um conflito com um vizinho?















Sim – 100% / Não – 0%















3 Por qual motivo entrou em conflito?















29,8% – Problemas com obras 















22,3% – Uso indevido da área comum















16,1% – Crianças 















12,5% – Barulho excessivo 















9,8% – Vaga da Garagem 















9,5% – Animais de estimação















4 Resolveu o conflito e voltou a falar com esse vizinho?















No dia – 0%















No mês – 25,9%















Em um ano – 34,8%















Em mais de um ano – 9,5%















Não voltei a falar – 29,8%
















5 Você denunciou o vizinho a alguma autoridade?













Não – 4,3%















Síndico – 56,4%















Polícia – 12,1%















Prefeitura – 27,2%















Fonte: Laboratório de Pesquisa da Área de Humanas da UVV.















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Fonte:Tribuna OnLine

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