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Vem aí a 1ª caneta para emagrecer fabricada no País | Tribuna Online

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Primeira caneta injetável contra a obesidade produzida no Brasil, Olire começa a ser vendida em agosto com promessa de eficácia e preço mais acessível.




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Imagem Ilustrativa/Canva


















A primeira caneta contra obesidade com fabricação própria no Brasil passará a ser comercializada no País a partir de agosto. Com o nome de Olire, o medicamento injetável tem a liraglutida como princípio ativo.


















Produzido pelo laboratório farmacêutico EMS, Olire é indicado para adultos e adolescentes a partir de 12 anos com obesidade, ou adultos com sobrepeso portadores de outras doenças relacionadas ao excesso de peso, como diabetes, pré-diabetes, dislipidemia e hipertensão arterial.






















Em relação a como age no corpo, a endocrinologista e metabologista Júlia Guasti, membro da equipe São Bernardo Samp, disse que a liraglutida é uma medicação da classe dos análogos de GLP-1, e age simulando a ação do hormônio GLP-1 que já é produzido naturalmente.





















“A medicação possui alguns mecanismos de ação, incluindo o estímulo para a produção de insulina pelo pâncreas, a redução da velocidade do esvaziamento do estômago após as refeições, além do aumento da sensação de saciedade por ação direta no nosso cérebro”, afirmou.





















“O resultado desses efeitos é a diminuição da sensação de fome, levando à menor ingestão calórica e, consequentemente, promovendo a perda de peso”, completou.















A endocrinologista Luize Giuri Palaoro mencionou dados da Novo Nordisk, empresa desenvolvedora da liraglutida: em torno de 25% dos pacientes estudados, a molécula chegou a levar a mais de 10% da perda do peso original. Quando foi associada à atividade física, pôde chegar a resultados melhores.























“A gente percebe que é uma medicação que pode realmente ajudar, principalmente quando é associada a outras mudanças no estilo de vida”, comentou.































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Luize Palaoro diz que a medicação pode chegar a resultados melhores quando associada à atividade física.




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Divulgação
























Além de Olire, a EMS comercializará a partir de agosto a caneta Lirux. Também com princípio ativo de liraglutida, é indicada para pacientes adultos, adolescentes e crianças acima de 10 anos de idade com diabetes mellitus tipo 2.





















O laboratório farmacêutico pontuou que Olire e Lirux serão comercializados com preço tabela entre 10% e 20% abaixo das marcas de referência do mercado.















“Essa nova geração de medicamentos para tratamento da obesidade é muito eficaz, garantindo um ótimo resultado no tratamento da obesidade e do diabetes, porém ainda apresentam um alto custo dificultando o acesso. A chegada das novas canetas pode ampliar este acesso”, pontuou a endocrinologista da Rede Meridional, Camila Pitanga Salim.













Fique por dentro













Caneta Olire















O que é?





















Fabricado pela empresa EMS, é um remédio injetável contra a obesidade que tem a liraglutida como princípio ativo. Esta é classificada como análoga de GLP-1, hormônio produzido no intestino que regula a glicemia e as respostas da saciedade.















A previsão é que Olire seja comercializado no Brasil e em outros países a partir de agosto de 2025.















A dose de Olire é de até 3mg ao dia.













Perda de peso















Segundo a endocrinologista Luize Giuri Palaoro, dados da Novo Nordisk, empresa que desenvolveu a liraglutida, apontam que, em torno de 25% dos pacientes estudados a molécula chegou a levar a mais de 10% da perda do peso original. Quando foi associada à atividade física, pôde chegar a resultados melhores.















Ela disse que geralmente a perda de peso máxima é atingida por volta de seis meses de tratamento, mas pode variar entre os pacientes.













Não é genérico!















Diferentemente de um genérico, a liraglutida da EMS foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) como um novo medicamento de ingrediente ativo já registrado no Brasil – uma rota regulatória inédita, fruto de uma inovação tecnológica exclusiva no País, baseada em uma plataforma de síntese química, assegurando alto grau de pureza e rendimento, com tecnologia de ponta.













Público















É indicado para adultos e adolescentes a partir de 12 anos com obesidade, ou adultos com sobrepeso portadores de outras doenças relacionadas ao excesso de peso, como diabetes, pré-diabetes, dislipidemia e hipertensão.















Segundo Júlia Guasti, endocrinologista e metabologista, a liraglutida não deve ser usada por pacientes com insuficiência renal ou hepática. Também não há estudos de segurança para prescrição e uso do medicamento para gestantes e lactantes.













Como administrar?















Uma vez ao dia a qualquer horário, independentemente das refeições. Deve ser injetada por via subcutânea no abdômen, coxa ou parte superior do braço.













Efeitos colaterais















Júlia Guasti afirmou que o medicamento pode apresentar efeitos colaterais. Os principais efeitos colaterais são decorrentes de efeitos no trato digestivo, incluindo náuseas, vômitos, alterações de ritmo intestinal, podendo causar constipação ou diarreia. Esses efeitos tendem a ser leves e transitórios.















Normalmente, são piores ao início do tratamento e sempre que a dose é escalonada, mas a tendência é de haver melhora ao longo do tempo de tratamento.













Indicação médica















Júlia Guasti disse ser importante haver acompanhamento médico para a prescrição do medicamento, já que as indicações e contraindicações devem ser cuidadosamente avaliadas antes do uso da liraglutida ser iniciado.















Inclusive, a partir deste mês, passa a obrigatória a retenção de receita médica para venda de medicamentos como Ozempic, Wegovy, Saxenda, que também são canetas injetáveis.













Preço















De acordo com a EMS, Olire será comercializada com preço tabela entre 10% e 20% abaixo das marcas de referência do mercado.















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Fonte:Tribuna OnLine

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