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Vitória terá mudança no acesso à Terceira Ponte na Enseada do Suá | Tribuna Online

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Imagem ilustrativa da imagem Vitória terá mudança no acesso à Terceira Ponte na Enseada do Suá




Funcionários já trabalham na rua Clóvis Machado: mudanças entram em vigor até a 1ª quinzena do próximo mês




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Leone Iglesias/AT

















As novas alterações no trânsito da Enseada do Suá, em Vitória, estão previstas para entrarem em vigor até a primeira quinzena de junho.














Atualmente, a via funciona só como saída em direção à Terceira Ponte. Para viabilizar a nova configuração, com mais uma pista no sentido contrário, o estacionamento lateral será removido e as faixas de rolamento redimensionadas. Moradores e comerciantes locais alertam, contudo, para possíveis impactos no cotidiano do lugar.





















“A retirada das vagas de estacionamento afeta diretamente o comércio da região e dificulta operações de carga e descarga, além de embarque e desembarque de moradores”, afirma Leandro Moulin, vice-presidente da Associação dos Moradores, Empresários e Investidores da Enseada do Suá (Ameies).




















Além disso, há o temor de que a rua se transforme em um corredor de passagem, prejudicando a qualidade de vida no entorno.




















“A rua já apresenta congestionamentos em horários de pico. Tornando-a mão dupla, tememos que a situação piore”, ressalta.














Segundo ele, diversos moradores e síndicos procuraram a associação nos últimos dias demonstrando insatisfação com o projeto.




















Propostas
































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Moradores da região alertam para possíveis impactos com as intervenções viárias na rotina do lugar




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Leone Iglesias/AT

















Em nota, a associação informou que realizará uma Assembleia Geral Extraordinária, quinta-feira (22), às 19 horas, no Edifício Palácio do Café, com o objetivo de ouvir oficialmente a comunidade e formular propostas de aprimoramento.




















A intenção é buscar um diálogo com a Prefeitura de Vitória e encontrar soluções que amenizem os impactos sem comprometer os objetivos do plano de mobilidade.




















A expectativa dos moradores é de que suas demandas sejam consideradas, garantindo melhorias viárias que também respeitem a dinâmica cotidiana do bairro.














“É comum carros entrarem nesta rua (Clóvis Machado) com rapidez. Tenho receio de que, com a nova faixa, ocorram acidentes com batida frontal entre os veículos”, disse Letícia Vargas, de 47 anos, moradora da região desde 2011.














Para o advogado Fábio Moraes, de 52 anos, que mora no bairro há 15 anos, outro ponto crítico é a situação da Avenida João Batista Parra, que sofre com alagamentos recorrentes em períodos de chuva e também terá sentido duplo.




















“Não há qualquer projeto de drenagem ou escoamento pluvial previsto para a via, o que pode causar mais transtornos no tráfego com as novas alterações viárias”, diz ele.












Prefeitura diz que alterações foram debatidas com população














Embora moradores e comerciantes da Enseada do Suá manifestem preocupação com as alterações no trânsito da Rua Clóvis Machado, a Prefeitura de Vitória afirma que as intervenções foram amplamente debatidas, planejadas e fazem parte de um esforço maior para resolver gargalos históricos de mobilidade urbana.














Segundo o secretário de Obras, Gustavo Perin, o Plano de Mobilidade Leste — do qual a mudança faz parte — foi construído a partir de reivindicações da própria população ao longo da última década.














“Essa alteração não surgiu do nada. Desde 2023, reunimos e consolidamos solicitações que vinham sendo feitas por moradores de diferentes bairros, como a própria Enseada do Suá e outros”, explicou.














O secretário reconhece que mudanças no trânsito sempre causam apreensão, mas acredita que os benefícios serão percebidos com o tempo. “A resistência inicial é natural, mas estamos tranquilos quanto ao impacto positivo das obras”.














Perin rebate críticas sobre falta de diálogo com a população. Ele afirma que as associações de moradores foram convidadas e participaram das etapas de apresentação do plano, da assinatura do contrato e de reuniões técnicas.














“Temos registros de todas essas interações. Se ajustes forem necessários após a implantação, estamos abertos a reavaliar”, conclui.














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Fonte:Tribuna OnLine

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